dor alvorada...
e na viragem...
repentina...
que calma...
que neblina...
a loucura de ser normal...
a normalidade intemporal...
rebeldia estrafegada...
brilhantina amordaçada...
o olhar de quem destoa...
na complacência de quem perdoa...
no girar imóvel do novo mundo...
entranhar serenas coisas num segundo...
revolver...
no revólver bem guardado...
no gatilho acomodado...
questionar pelas coisas mais valentes....
bem mais doidas mas contentes...
menos grilhetas mais correntes...
e todavia indecente...
pois tudo havia na corrente...
abetoar o últimos dos coisinhos...
lembrar de que são feitos os soninhos...
placidez, embriaguez... outra vez???
desfaçatez...
desfaça tudo...
eu não faço nada...
nem pé nem mão quebrada..
nem terra nem alma magoada...
nem ardor nem nova alvorada...
nem nada...
caminho...
sozinho...
com todos...
com os meus...
com modos ateus...
sozinho...
caminho...
na alma abençoada...
na mão cheia de nada...
um estranho odor de alvorada...
uma estranha dor magoada...
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