erra só um bocadinho...
e não esperar...
apenas estar...
deixar...
andar...
deixar andar...
no fundo a falta que me fazes...
a falta que no fundo me fazes...
cá no fundo falta a tua falta...
ondas...
deambular...
maresias... sal...
nem quando nem como nem onde...
nem quem...
só aquilo...
podiam ser grilhetas...
podiam ser prisões...
um varrer de todas as ilusões...
mas...
só somos no espaço que conquistamos ou...
ou não...
e sem remorsos...
sem dores em vão...
sem cobrar ao coração...
não querer nada na palma da mão...
e se as pessoas continuam a percorrer a calçada dos dias,
não têm tempo para subir a ladeira da vida...
são só erros que prontamente se desculpam...
façam o favor de continuar a errar...
e a errar...
e tu?
e a falta que te fazem esses erros...
como erras à distância desse erro...
como erras por não caíres em erros...
eu?
eu sou tudo o que possam pensar de mim...
embora no fim...
sou e estou tão bem assim...