Lost, ou uma história de amores perdidos
Num guinanço... como quem se desvia de repente de um buraco... será distração ou é um buraco dissimulado? Corações que não se partem, pessoas que arranham superfícies lisas... lusas... transparentes como aquele vidro do formigueiro... formigas que são pessoas que sobem e descem as escadas rolantes e gritam... andam alheadas, alienadas, apartadas, perdidas... quando era eu não era assim... eram sopros... eram vidas... eram danças... mas vamos esquecer esses dias... até os passos que damos atrás têm de ser contados... 13... 207... 1982... Quem RI agora se já nem à varanda fumo? Não sei se é névoa se é encanto só sei que tudo em ti é um espanto... espanta-me! Que brilhante absurdo... as flores, os folhos e as cores... as fragrâncias, as texturas e tantos sabores... As memórias são as histórias dos nossos amores... perdidos...