até ao infinito e mais além
e quase que parece que volto sempre aos lugares comuns... será uma forma de escrever? uma limitação de quem sou... afinal o que faço aqui... o que tenho feito por aqui... agora que vivemos tempos turbulentos... times of trouble... parece que todos os momentos são de balanço... contraponto... a tal 00h00 no Jardim do bem e do mal... ontem num filme diziam que o amor se encontra onde tu és autêntico... e se assim é... É! mas por poucos momentos quase que me preocupo com a minha falta de originalidade... ontem também voltei a Ary dos Santos... existe em mim a tal dicotomia entre dois pontos... dois mundos... dois sentimentos... tudo em dois e a dobrar... acreditem que não é fácil viver entre a saudade e a felicidade... o encanto e a amargura... o êxtase e a imensidão do vazio... na verdade eu já fui uma série de coisas... até pessoas diferentes sem deixar de ser eu próprio... como assim? hoje sou só eu a recordar as palavras de Ary... não sou erudito, não sou intelectual, sou até mesmo demasiado rude para aqui estar, e no entanto... vivi forte e sinto as palavras e as músicas ao ponto de me levarem aos momentos... porque a vida seguirá finita, mas de sentido infinito... e por mais que eu viva ainda falta viver mais uma vez... espero-te...