3 coisas mais ou menos sobre gajas
uma coisa: as pessoas pensam que todos os homens gostam de casas de strip e afins... eu não gosto!!! e continuo a adorar gajas e tudo e tudo! Será que são as stripers os objectos neste processo?? Eu acho que não, senão vejamos, elas estão lá a ganhar (e bem) o delas, nós a gastar (e para quem gosta) e bem o nosso, somos obrigados a assistir sem sequer ter a possibilidade de levar uma para casa, se por acaso nos calha um table dance as gajas usam e abusam de nós como verdadeiros objectos e nós nem direito temos a ficar de pau feito de tanta vergonha que estamos a passar, se nos pomos a conversar com elas a conversa mais tarde ou mais cedo vai parar ao copo que lhe vamos pagar ou não... eu não me sujeito a isso!!! vou a casas de strip quando por acaso o pessoal lá quer ir... nunca deixei que uma puta daquelas me pusesse as mãos em cima, nem na minha despedida de solteiro... o pessoal bem queria festa mas eu disse logo que com o dinheiro que iam gastar podiam beber mais copos ou então oferecessem o table a outro gajo qualquer... desculpem lá mas em mim só mexe quem eu quero, e eu sou muita areia para a camioneta das meninas do strip...
dois coisas: tenho pena que as pessoas não encarem o piropo ou as abordagem simples e descomplexadas que por vezes acontecem como uma coisa boa! Não, eu também não me sinto confortável a meter-me com gajas que não conheço de lado nenhum, mas se o fizesse acreditem seria sem malícia... gostava de ter a capacidade e possibilidade de chegar ao pé de alguém que me fez parar e olhar e dizer-lhe exactamente isso... assim como gostaria que as pessoas tivessem o à vontade de me abordarem se me acharem giro... das vezes que fui abordado do nada foi sempre por estrangeiras... será isto indicador de alguma coisa??? assim a que me marcou mais por todas as razões foi uma vez em que ia eu sozinho a andar numa rua de Espanha e à porta de um café estão duas raparigas... eu passo e uma pega-me pelo braço e diz-me (em castelhano claro): - tu és lindíssimo!!! (vira-se para a amiga e pergunta) - Não achas?? (e a amiga) - Não, por acaso não acho nada!!! eu ri-me com gosto e respondi-lhes que não se pode agradar a todos... e fui à minha vida!!! e pronto não morreu ninguém, ninguém ficou sem um bocado e eu fiquei com uma pequena recordação para além da massagem ao ego...
três coisas: no outro dia estava a almoçar num restaurante todo gourmet que um colega meu me levou a conhecer... estavamos sentados à mesa a comer as entradas quando entra uma mulher no restaurante e dirige-se ao patrão da casa (mais tarde percebi que era tipo fornecedora da casa), ficamos os dois assim parados no tempo a olhar para a senhora.... classe classe classe, mais, classe pura... e o meu amigo pergunta-me: - então valeu ou não a pena vir aqui??? - Está calado, estou triste!! - Triste??? eu estou contente, só a possibilidade de lavar as vistas desta maneira... - eu não, ver estas coisas faz-me mal, fico triste!!! e pronto a rimos os dois e a conversa ficou por ali, mas durante os dias que se seguiram lá voltávamos à conversa da aparição daquele ser transcendental... e contámos aos amigos e tudo...
Depois dei por mim a analisar a coisa mais a fundo... fico genuínamente triste, será que tenho um chip incorporado em mim que quase que me obriga a tentar conquistar estas verdadeiras raridades na terra... é porque fico mesmo mal resolvido, se assim não fosse não estaria aqui a falar do assunto já passado bem aí uns 2 meses... acho que genéticamente naqueles momentos os meus antepassados estão a tentar passar-me uma mensagem... prefiro pensar que a mensagem passa mais por "Agora era uma boa altura para fazeres a tua dança do acasalamento" do que "Agora era uma boa altura para lhe dares com a moca na cabeça e a levares para a gruta"...
Aí aí, doi tanto!!