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asimplesvidadejoaorapaz

É o João que é um rapaz que tem uma vida simples.

13
Jul10

Avó e Avô eu Amo-vos!!!

asimplesvidadejoaorapaz

A minha vida, sendo simples, seria aos olhos de muitos completamente desprovida de equilíbrio... Á primeira vista compreendo e até aceito até certa medida... Sem optar, optei por, a partir dos meus intensos desequilíbrios me ir equilibrando. Foi a minha forma de fazer sentido, sentindo...

A minha simples vida, de tão simples que foi até ao momento, tornou-se rara e especial... Hoje olho para a sociedade e olho para mim. Eu sou a sociedade mas não partilho do seu pessimismo e da sua descrença!

Eu dizia à minha avó que não gostava de dormir porque perdia tempo de brincar... Hoje adormeço a pensar nas coisas boas que o amanhã me reserva...

Sem qualquer desprimor pelos meus pais, hoje sou feliz e homem de família, porque o meu avô e a minha avó maternos foram dois exemplos monstruosos de grandeza de espírito e personalidade, patentes na simplicidade das suas vidas de pobreza e de trabalho...

A minha maior riqueza é a possibilidade de transmitir aos meus filhos os valores (absolutos) e o amor que a minha família me deu...

 

 

04
Jul10

a propósito dos encantos e desencantos de cada caminho que decidimos percorrer...

asimplesvidadejoaorapaz

a propósito do que li no Blog "Teorias da Costa" aqui vai, um dia escrevi isto:

 

"não, não era assombrada! era apenas uma velha casa no meio de algo semelhante a um bosque, sem porta, e as portadas das janelas à muito tinham perdido os seus vidros. não, não tinha medo!! Porquê ter medo? afinal seria apenas um sonho... o menino vagueava por entre as árvores, sempre diferentes, sempre incomodadas com a sua passagem... a luz era sempre diferente, o vento soprava sempre de forma violenta, por mais roupa que o menino tivesse, havia sempre o incómodo arrepio, mas lá estava ela... a casa desencantada! para ele era um encanto quando por detrás de um mais frondoso arbusto a avistava... dava meia dúzia de passos e sentava-se na clareira mesmo em frente da porta que outrora escondera tudo aquilo que o menino não conseguia ver. Concentrava-se imenso, franzia os olhos para dislumbrar um pouco que fosse do seu interior mas... nada... apenas cinzento, apenas vazio indecivrável!! e passavam horas e o menino perdido naquela fachada... na porta, por vezes nas janelas, até por uma simples linha de fumo vinda da chaminé ansiava, mas... nada!! Por fim já cansado, deitava-se de barriga para o ar de olhos fechados, custava-lhe encarar o olhar reprovador do céu lá no alto, e pensava: "Amanhã vou olhar com mais atenção" Deixava-se dormir assim fixado na ideia do amanhã, via-se a percorrer um novo bosque de novas àrvores maliciosas, uma nova clareira, uma nova luz, a casa essa igual, o esforço e o desejo pela novidade vibrava dentro de si... e sem dar por si caía no sonho do sonho encantado da casa desencantada..."

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