Amor de loiça
imóvel...
sereno,
nos intervalos das pistas,
grande e pequeno,
vermelho e preto no descontinuado das listas...
a zebra que corre de ti,
na savana de tudo o que não escolhi,
pequenos coices por tudo o que não vi,
rodar a cabeça nas voltas do que parti...
pedras,
soltas e presas no chão da tua vontade,
preguiça,
do longe mais do que da saudade,
e o porquê??
tão perdido e estúpido no onde e o quê...
da vida...
da morte...
perdida...
como se quer...
sem norte...
no destino do sem abrigo que se destina a ser,
na esperança do aqui comigo sem te ter...
para quê???
não!!
recusa-se o que se não vê, porque se vê
é mais forte do porquê...
andemos,
com ou sem andarilhos,
dentro ou fora dos trilhos,
zangados,
nunca amedrontados,
fodidos,
nunca arrependidos,
amados???
algures...
em escritos...
em quadros...