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asimplesvidadejoaorapaz

É o João que é um rapaz que tem uma vida simples.

16
Ago24

Palavras...

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Serão palavras! Tentarei ter o cuidado de não me perder nas meias palavras e sem rimar.... falar! Percebo agora, não de uma forma definitiva, mas percebo, que posso conhecer-me agora, mas não me conhecerei assim tão bem amanhã. Há uma ideia de pessoa à qual me agarro e seguro e no entanto não serei essa pessoa. Serei apenas uma parecida, porque o presente por mais presente que seja, é tão transitivo que é muito mais passado e algum futuro que presente. Não estou triste, não estou desiludido, pelo menos já não estou como estive em mim e não nos outros... Também não estou carente, nem me sinto mal amado... Não preciso e até renego ligações mais profundas à terra e/ou espiritualidade. Não preciso de dar ou receber mais... Não preciso de me focar "nas coisas que realmente interessam"... Não preciso do descapotável ou da namorada jovem para colmatar a crise da meia idade... Preciso de me inspirar, preciso de ir ao fundo das almas das pessoas inspiradoras... do futuro ou do passado ou de ambos... preciso da rara sintonia... preciso daquele raro momento no tempo e no espaço em que eles por momentos não importam e as pessoas são só pessoas profundamente inspiradoras...

07
Jan24

Podiam ser sete.......

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Podia ser uma ilha, um poema, uma casa, um pássaro, uma viagem, um carro, uma ideia... podiam ser sete....... Podia ser um modelo, uma madeixa de cabelo, uma cor, um compromisso debaixo de um cobertor, uma catedral, podia ser amor afinal... podiam ser sete....... Podia escurecer devagarinho, podias iluminar o caminho, podíamos seguir por um pouco, podia ser louco, podias até ser mordaz, podia até ser audaz e ninguém ficar para trás... Podia ser mais... Podia... Se fomos por um dia, se nos inspirámos na maresia, se nos beijámos com alegria, se nos quisemos e todavia, se só nós ficámos desse dia... podia... podiam ser sete... podiam ser mais... podíamos ser muitos... podíamos ser todos... só não podíamos ter sido quem fomos.......

21
Jul23

3x7=21

asimplesvidadejoaorapaz

e ainda não tinha pensado nisto! Procuro ou me encontram estas ligações... associações... Há sempre um agora a seguir a este agora, mas agora é paz! Breve será... em breve volto a enfrentar o mundo e não no modo normal. Amanhã que já é hoje, será um dia normal cheio de pequenas diferenças que no fundo não farão tanta diferença. Porque quando sabemos, sabemos todos os dias... não há intervalos! Quantos números temos nós, tenho eu, pela frente? Que haverá mais a apaziguar ou a concertar comigo próprio. Tenho papéis para representar! São muito importantes! Pai, Filho, Irmão! Não falei dos outros.... nunca falo... vivem no profundo do ser e só se libertam no momento. Vivem no dia a dia e são normais banais. São tudo e não são nada... depende de tudo! até do meu humor... até de mim... podemos vaguear a vida toda só porque sim ou porque queremos! Podemos até esquecer por momentos ou duvidar por vezes, mas tu terás sempre a resposta... 3x7=21>

17
Jan23

Quer(o) saber

asimplesvidadejoaorapaz

Por todas as coisas... esquecidas... oferecidas... iludidas... Por todas as tristezas que renego... Por todos os sonhos, os sons e as virtudes devolvidas... Porque dói e não sei bem... Por todo o peso que carrego... Por todo o vai que já não vem... Basta uma luz no horizonte... Um casario a Ocidente... Basta ouvir... Basta sentir... Basta existir... Basta saber de ti... Por todas as coisas que contigo não vivi...

07
Jan23

Ainda e sete.......

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Nus sabemos existir... Nos negamos permitir... Nestes nossos noutros mundos... Nós queremos colidir... Festas de cores e tambores.... Foguetes estrelas e rumores.... Nesses surdos vossos mundos... Corpos doces de licores... Tempo de tempos que passaram.... Gosto de gostos que nos passam.... Olhamos olhares que não se cruzam... Guardamos os beijos que nos faltam...

14
Mai22

Tarte e outra Arte

asimplesvidadejoaorapaz

Não sei... Nem sempre entendo... Às vezes apenas me lanço ao resgate dos pedaços das pessoas que lá moraram... Às vezes lamento-me por não prescrutar as almas dos seres difusos e sombrios perdidos no esquecimento... Por vezes... Muitas vezes esqueço-me que eu não sou todos e nem todos são definitivamente eu... Raramente questiono o que me fez assim, de que caminhos me levaram até mim... Até mesmo e até que ponto permito que as minhas mágoas existam... De tão egoístas e hedonistas raízes se cultivaram... Que mal te fiz eu para além de todo o mal que te fizeram? Que ridícula sensação de estranheza.... Será que não sabemos a que sabem os nossos beijos? As linhas dos nossos sorrisos? Os brilhos dos nossos olhares? Será que nos deixámos cair na opacidade dos tantos dias? Na translucidez das doutas consciências? Eu sei amar! Sei-me apaixonar! Não quer dizer que o faça... Ou que o procure... Não quer dizer que volte sequer a fazê-lo... Não preciso... Quer dizer, preciso mas não o preciso de o fazer para saber quem sou... E eu que tanto mudei e continuo a ser o mesmo... Afinal tudo mudou à minha volta e eu continuei a ser o mesmo... e mais... eu sei quem tu és... mesmo que já não te reconheças ao espelho eu sei quem tu és... Sei histórias só tuas que as guardei para caso um dia as precisares de as ouvir contar... Nem falo das nossas que serão apenas minhas... Tenho na memória fotos tuas de te fazer corar, umas boas de se partilhar, aquelas giras de se emoldurar.... Tenho fotos artísticas.... Não tenho vídeos! Tenho livros e filmes... Tenho até arte.... O que muda então? O que te corta? O que te parte? O que te fiz? O que te afasta? O que te arrasta para fora de mim? Que importa o que nos fizeram? Que caminhos nós seguimos ou nos escolheram? Se ainda nos sabemos existir... Se ainda nos teimamos em falar... Que sentido em desistir ou acabar!?

28
Abr22

A Falta

asimplesvidadejoaorapaz

Paralisa... Por entre pedras, portagens e outras margens... Formaliza... Por terras, paisagens e ténues miragens.... Realiza... Subtilezas, selvagens e curtas metragens... são letras... soltas... compostas... são voltas... são cartas... de ardor... são portas... fechadas pela dor... fachadas sem cor... Quem me dera... Pudera... Há dias... Mais tristes que a tristeza... Mais reais que a realeza... É (A)Mar a nostalgia... É sentir que já não volta... É lembrar e todavia... É viver a tua falta.......

Escrevi este poema ou estes pensamentos ou esta cena (aquilo que quiserem chamar) aí há uns 20 dias... Uma noite... E assim ficou nas costas de um papel do trabalho que já não fazia falta.... Mas a falta que tu me fazias estava lá... E os dias passaram e passariam como sempre... Hoje essa falta multiplicou-se por muitas... inúmeras vezes.... É só mais uma vez em que eu devendo estar aqui também devia estar aí.... E aí não estou... Provavelmente nunca mais estarei... Resta que saibas que tu estarás sempre em mim.......

07
Jan22

Os 7 Ali Bábás e os 40 Ladrões

asimplesvidadejoaorapaz

Apanha a roupa do chão... Mundanas coisas que não te falam ao coração.... Não fujas... Não saias... Veste a saia, a blusa... abotoa a ilusão... Passa pelos sinais que não vês... Destrai-te nas cores que são três... Nas travessas e ruas que nem lês... Nas paragens abruptas, nos porquês... Tira as escadas que tens no bolso... Sobe as chaves do teu lamento... pela fechadura do teu apartamento, imagens do que tens lá dentro... Mais perdida que segura... Mais sofrida na aventura... Como quem não sabe o que procura... Com candura, com ternura... Apanha o teu orgulho amarrotado do caixote... por entre os papéis de Dulcineia e Dom Quixote... >

26
Nov21

(im)perfeitas saudades

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Saudades e outras extravagâncias... Loucuras sãs, pesadas alegrias... Verdades e perfeitas fragrâncias... Mentiras vãs, poéticas fantasias... Perdidos de um ou de outro tempo... Paradas paisagens de outras voltas... Passados vendados num surdo lamento... Paixões e outras pontas soltas... Paixões vividas numa só... Vestidos despidos só em ti... Noites de espanto e sem dó... Tardes doces que vivi... e por mais que escreva o improvável... que diga ou cante até mais não... não há como contar o incontável... a Terra, o Mar, o Céu desta Paixão...

13
Nov21

do Fim e da Tarde

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Esmorecidos raios de sol do fim de tarde... Arrepio... Pelo passeio, pela calçada... Amiúde atravesso a estrada... Corrupio de gente... Pelo passeio, pela calçada... Gente perdida, gente cansada... Esmorecida pelo fim de tarde... Que nem ousa atravessar a estrada... Desconsolada... No lume das castanhas que nem arde... Na certeza de um amanhã já apagado... Avança este povo tão cansado... Arrasta-se este exército derrotado... e eu que também sou e também não... e eu que também vou mas atenção... Não há raio de sol do fim de tarde... que não me traga o teu calor ao coração...

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